Rodízio de pneus é realmente necessário? Veja como fazer
O rodízio de pneus é uma prática utilizada para evitar o desgaste irregular entre as quatro rodas. Sendo assim, ele pode proporcionar mais segurança e uma condução mais confortável.
Mas, você sabe como funciona esse rodízio? Continue lendo e confira as seguintes informações sobre o assunto:
O que é rodízio de pneus?
O rodízio de pneus consiste na troca de posições das rodas, o que ajuda a evitar que algum composto desgaste mais que o outro.
Portanto, deve-se realizar uma troca periódica entre os pneus traseiro e dianteiro, o que é importante pois o desgaste da borracha sempre é diferente nesses eixos.
Essa irregularidade de desgaste acontece por conta da característica de tração dos veículos. Isto é, modelos com tração dianteira sofrem mais desgaste nos pneus da frente e os de tração traseira, nos pneus de trás. Isso acontece pois a tração consiste no recebimento de potência do motor, fazendo com que os compostos que a recebem se desgastam mais rapidamente.
Logo, o rodízio de pneus é utilizado para resolver essa questão.
Importância do rodízio de pneu
Se os pneus sofrem um desgaste irregular muito acentuado, o veículo pode sofrer com um desequilíbrio, fazendo com que a condução fique mais complicada. Portanto, a prática pode ajudar na manutenção de uma rodagem mais suave e estável.
Além disso, o rodízio dos pneus também pode representar uma economia para o bolso. Afinal, quando muito desgastado, o pneu deve ser trocado antes do previsto, mas, com o rodízio esse desgaste será de maneira mais uniforme.
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Como funciona o rodízio de pneus?
O recomendado é que o rodízio de pneus aconteça entre 5.000 e 7.000 quilômetros rodados. Porém, o mais indicado é que você verifique o manual do proprietário do seu veículo para confirmar essa informação.
A troca dos pneus vai depender do tipo de composto utilizado. Abaixo listamos como isso deve ser feito.
1. Pneus convencionais
Esse é o tipo de pneu mais comum no mercado brasileiro, sendo conhecido tecnicamente como simétrico bidirecional.
Ele pode ser instalado em qualquer posição, logo, o rodízio de pneus em veículos com tração dianteira ou traseira será o mesmo.
Aqui a troca mais indicada é conhecida como “X”. Por exemplo, você deve pegar a roda dianteira da direita e colocá-la na traseira esquerda e a da traseira direita na dianteira esquerda.
2. Pneus unidirecionais
Os pneus unidirecionais contam com uma banda de rodagem específica que permite que o mesmo funcione apenas em um sentido de rodagem. Caso contrário, o mesmo perde a eficiência, além de aumentar seu desgaste e dificultar o escoamento de água.
O sistema de rodízio neste caso consiste na troca das rodas dianteiras para a traseira e vice-versa, sempre mantendo o mesmo lado dos pneus.
3. Pneus assimétricos
Assim como acontece com os pneus unidirecionais, os pneus assimétricos também contam com um desenho diferenciado. Eles contam com uma parte diferente da outra, sendo uma mais voltada para a face da roda.
O rodízio de pneus assimétricos pode acontecer de duas formas distintas, em paralelo ou em X, o importante é sempre respeitar as indicações de “interior” e “exterior” impressas nas laterais dos compostos.
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O uso do estepe é recomendado?
Um dos assuntos mais controversos sobre o rodízio de pneus é a respeito do uso do estepe na prática. Há montadoras que indicam esse procedimento e outras que não o recomendam.
Mas, quando recomendado, ele deve passar por um esquema específico. Em geral, há três possibilidades, sendo elas:
- Rodízio para trás no mesmo lado para em seguida retornar ao bagageiro;
- O estepe é colocado cruzado para o eixo dianteiro, voltando para o lado esquerdo traseiro e em seguida retorna ao bagageiro;
- Rodízio em X, saindo da dianteira direita para a traseira esquerda, em seguida para a dianteira esquerda e traseira direita, para no fim retornar ao seu compartimento.
Principais benefícios do rodízio de pneus
A grande vantagem da realização do rodízio das rodas é, claro, a garantia de que todas elas irão desgastar no mesmo nível. Com isso, o modelo ganha mais estabilidade para rodar no trânsito.
Por exemplo, se você comprar pneus novos para substituir os dois que estão mais gastos – geralmente são os do eixo de tração – sempre haverá um desequilíbrio entre as rodas. Logo, a prática, além de garantir mais segurança, também representa uma economia para o motorista.
Como saber quando trocar os pneus do carro?
Segundo a legislação do país, a altura mínima dos sulcos das rodas deve ser de 1,6 milímetro. Quando abaixo do indicado, este passa a ser considerado careca, sendo obrigatória sua troca imediata. Do contrário, o motorista fica sujeito à multas e até apreensão do veículo.
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Fatores que influenciam para o desgaste dos pneus
É importante deixar claro que não existe uma quilometragem correta para realizar a troca de pneus do seu carro. Isso porque existem uma série de fatores que irão influenciar para desgastar mais ou menos os pneus. Listamos alguns deles, olha só:
- Estilo de condução;
- Tipo de pneu que é utilizado;
- Clima da região;
- Peso da carga transportada;
- Tipo de estrada onde o carro anda.
Ou seja, cada um destes itens citados vai contribuir de alguma forma para o desgaste dos pneus. Por exemplo, se você roda muito em estrada de chão, e transporta cargas muito pesadas, a troca com certeza deverá acontecer antes de alguém que roda na cidade, sem excesso de bagagem.
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